quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ação conjunta retira lixo acumulado do Abraão



A operação contou com uma balsa, três caminhões, tratores e dezenas de trabalhadores
http://www.folhadointerior.com.br/v2/page/noticiasdtl.asp?t=A%C7%C3O+CONJUNTA+RETIRA+LIXO+ACUMULADO+DO+ABRA%C3O&id=54062

A Prefeitura de Angra iniciou nesta quarta-feira, 30, uma ação emergencial para a retirada do lixo e entulho que estava acumulado na Vila do Abraão, Ilha Grande, desde que a empresa responsável pela coleta deixou o município no final de 2012. O trabalho contou com uma balsa, três caminhões, tratores e dezenas de trabalhadores.

A ação foi uma decisão da Prefeita Conceição Rabha, que já havia determinado o aumento do número de viagens diárias feitas pelo ‘Barco do Lixo’.

— Logo que assumimos o governo aumentamos de duas para quatro as viagens diárias do barco que recolhe o Lixo, mas mesmo assim o passivo do recolhimento dos detritos no Abraão não foi resolvido, principalmente devido à movimentação da alta temporada. Busquei então a parceria da iniciativa privada e conseguimos uma balsa que vai possibilitar a retirada de boa parte do lixo da Ilha Grande — explicou a prefeita.



Ordenamento



Em paralelo ao trabalho da retirada do lixo, a ação de ordenamento, coordenada pela equipe da TurisAngra em parceria com as secretarias de Obras, Meio Ambiente, Fazenda e Saúde; continua para combater irregularidades na Vila do Abraão. Desde o início do ano, já foram fiscalizadas cerca de 30 agências de viagens e 30 pousadas.

Segundo Adriano Abbud, agente fiscal de Postura da secretaria de Fazenda, o trabalho será dividido em duas fases.

— Primeiro verificamos os alvarás de funcionamento e notificamos aqueles que estão em situação irregular. O empresário depois tem sete dias para apresentar a documentação, senão pode sofrer penalidades que vão de multa ao fechamento do estabelecimento — explicou o fiscal.

O TurisAngra, Kaká Gibrail, explicou a importância deste choque de ordem para a economia do Abraão.

— O Abraão sozinho responde por cerca de 30% do que é arrecadado com turismo de Angra dos Reis e é o maior indutor turístico de toda a Costa Verde. Mesmo assim o local passou anos em situação precária. A ordem da prefeita Conceição é que todas as secretarias unam forças para uma grande operação de ordenamento. O nosso objetivo nesse trabalho é dar conforto e qualidade de vida para nossos moradores e visitantes. — explicou Kaká.



Afif Naim, Diretor Executivo da TurisAngra, informou que a ação de ordenamento já está dando retorno, pois alguns empresários que estavam irregulares já se legalizaram junto ao município. — É muito bom verificar que as pessoas respeitando o nosso trabalho e buscando operar dentro da legalidade. O ordenamento já chegou à Vila do Abraão, Praia das Flechas (Ilha da Gipóia), na Ilha de Cataguases e está chegando à Vila Histórica de Mambucaba. Em breve expandiremos nossa atividade para outros locais que também precisam deste tipo de ação, como a Estrada do Contorno e Ponta Leste — concluiu o diretor Afif Naim.

cd CEIVAP Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica


cd CEIVAP Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica
(sem data)

Esta versão do CD foi  elaborada, em seus conteúdos específicos, pelas equipes responsáveis pelo desenvolvimento do PQA nos estados de Minas Gerais (IGAM), Rio de Janeiro (Laboratório de Hidrologia da COPPE/UFRJ) e São Paulo (Consórcio ICF KAISER/LOGOS),  pelo CEIVAP e pelo PQA Nacional (SEPURB/SEDU), cabendo a ANEEL a edição final . Para dúvidas e sugestões, favor entrar em contato com as respectivas  instituições.

Nota:Para visualizar determinadas figuras no trabalho do Rio de Janeiro, faz-se necessária a instalação de um plug-in para dados em formato autocad (.dxf). Para orientações sobre a instalação,  favor verificar o link: instruções de instalação do plug-in ou ver  informações no menu do Rio de Janeiro.

fonte e site http://www.hidro.ufrj.br/pqaceivap/

Parque de Saudade recebe reunião do Comitê do Médio Paraíba do Sul


Publicado em 31/01/2013, às 16h56

Última atualização em 31/01/2013, às 16h56
Divulgação

Barra Mansa
Barra Mansa sediou nesta quinta-feira (31) a 9ª Reunião Ordinária do Comitê do Médio Paraíba do Sul. O evento foi realizado no Parque Municipal de Saudade e reuniu representantes dos 19 municípios da região Médio Paraíba que fazem parte do Comitê. Durante o encontro, foi apreciado o edital eleitoral do biênio 2013/2015 e discutido o planejamento estratégico para os próximos cinco anos, além de um convênio com a WWF Brasil.

- Este convênio vai estudar a vulnerabilidade da bacia do Médio Paraíba. Também será uma ferramenta de apoio aos municípios - ressaltou a servidora do Saae BM, Vera Lucia Teixeira, integrante do Comitê Médio Paraíba do Sul.

O convênio prevê ainda a criação de um sistema de georeferenciamento.

- Além de interligar os municípios, esse sistema ajudará na tomada de decisões como no caso de vazão de rios, ocupações irregulares, saneamento e na qualidade e quantidade de recursos hídricos para essas cidades. Através de um mapa digital, os gestores poderão detectar, por exemplo, onde ficam as nascentes, quais áreas precisam de reflorestamento, onde precisa de um corredor ecológico - informou Vera Lucia.

No encontro também foram indicados os representantes para participação do fórum do Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul) e a "Ong Nosso Bairro, Nossa Vida", de Barra Mansa, foi escolhida para representar a sociedade civil no Ceivap.

- É muito importante para o município receber um evento como este, no qual foram discutidos assuntos de grande relevância como as questões hídricas, mudanças climáticas, ocupação urbana, poluição dos rios e esgotamento sanitário. A partir dessas informações, a prefeitura terá ainda mais ferramentas para decidir suas ações - destacou o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adaucto Siqueira de Lima Neves.

Também estiveram presentes na reunião, representando a prefeitura de Barra Mansa, o diretor executivo do Saae, engenheiro Horácio Guimarães Delgado Junior; e o secretário municipal de Habitação e Interesse Social, Juarez Magalhães.

Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,68769,Parque-de-Saudade-recebe-reuniao-do-Comite-do-Medio-Paraiba-do-Sul.html#ixzz2JamxOb2X

Confira os pontos de coleta de lixo eletrônico em Barra Mansa e Volta Redonda


 http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/1_286028.asp

Os equipamentos eletroeletrônicos descartados constituem o chamado "lixo eletrônico". Esse material, como computadores, televisões, geladeiras, celulares, entre outros, podem prejudicar o meio ambiente se jogados em qualquer lugar. Por isso, há pontos de coleta que recolhem esses produtos e dão a eles o descarte adequado. Confira quais são:

Barra Mansa
CDL - Rua Rotary Club, nº 26, Ano Bom
Telefone: 3324-2614

Volta Redonda
- Avenida Lucas Evangelista, nº 73, Aterrado
- Rua 539, n° 713, Nossa Senhora das Graça
- Rua Dezesseis ( Vila Shopping), nº 109, Vila Santa Cecília
- Rua 12, nº 300, Vila Santa Cecília
- Avenida Sávio Gama, nº 725, bairro Niterói
- Rua São Felipe, nº 80, bairro Niterói
- Rua José A. Pereira da Silva, nº 65, Vila Mury
- Rua 2, nº 313, Conforto

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prefeitura de Volta Redonda realiza ações preventivas no Rio Brandão


Publicado em 28/01/2013, às 18h43

figura: acervo pessoal


Última atualização em 28/01/2013, às 18h43
Volta Redonda

O transbordamento do Rio Brandão no ano passado, na Vila Santa Cecília, não foi esquecida pela população de Volta Redonda, e por conta disso o governo municipal elaborou ações preventivas para evitar a repetição do mesmo drama.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Carlos Amaro Chicarino de Carvalho, o município investiu na recuperação da mata ciliar do Brandão.

- Recuperamos a mata localizada no bairro Roma, próximo a uma das nascentes do Rio Brandão. Nessa área foi realizado o plantio de 25 mil mudas nativas distribuídas em dez hectares. Além disso, estão nos planos para 2013 a execução das obras para contenção de taludes, que são as partes das margens que caem e impedem o reflorestamento - explicou.

Ele contou que os resultados desses projetos incluem a melhoria da qualidade da água do Rio Brandão, fator importante para a diminuição da poluição.

- Os sedimentos deixam de se acumular dentro do rio. Além disso, conseguimos promover o aumento da capacidade de infiltração da água no solo, o que ameniza consideravelmente a velocidade das águas após chuvas muito intensas - acrescentou.

Atividades compartilhadas

Segundo Carlos Amaro, a Secretaria de Meio Ambiente colabora com as análises dos projetos executivos de todas as obras que serão realizadas às margens do rio. Ele afirma que o órgão realiza a conferência dos levantamentos da documentação para autorização e licenciamento ambiental junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

- Este ano nossa equipe irá realizar a contenção e estabilização de taludes entre as ruas 643 e 646, no bairro Siderópolis, além da revitalização das margens do Brandão com recomposição de taludes, calçadas e paisagismo compreendidos entre a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), o Tiro de Guerra e a Rua 16 - informou.

Já nas Ruas 40, 41 e 41-C, a secretaria irá construir um muro de contenção, ação que vai diminuir os impactos e consequências negativas dos desabamentos.

- Também vamos construir uma travessia urbana na Rua 162, contando com levantamento arbóreo para a troca de algumas espécies exóticas, como Sombreiros e Amendoeiras, por nativas, como Ipês e Ingá. Nosso objetivo é a contenção das margens para evitar o assoreamento do rio e a revitalização das margens, recompondo a mata ciliar com espécies nativas do bioma da Mata Atlântica - ressaltou.

Ele informou que, além dos projetos próprios, a secretaria - em conjunto com outros órgãos municipais - realiza diversas atividades buscando promover ações que possibilitem a diminuição dos riscos de alagamento.

- Atualmente estamos realizando em conjunto com o IPPU (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano) e Secretaria de Planejamento um projeto para a construção de uma barragem para retenção e desaceleração da velocidade das águas, com o objetivo de evitar o acúmulo nos pontos de alagamentos. Essa ação conta com o suporte da equipe de hidrologia do Inea - explicou.

Carlos Amaro frisou que a população também é responsável e que deve continuar ajudando com ações preventivas, não jogando resíduos sólidos nas margens do Brandão.

- A população pode contribuir denunciando alguma infração através dos telefones 3350-7123 e 08000-260566, visando auxiliar e assegurar os projetos municipais iniciados no Rio Brandão - concluiu.

Trabalhos de prevenção

A fim de solucionar os problemas com o Rio Brandão, o IPPU viabilizou um estudo hidrológico realizado pelo engenheiro Civil Luiz César da Veiga Pires, que apontou a necessidade da construção de uma barragem capaz de impedir os transbordamentos.

A avalição levou em conta as médias históricas de chuva no município, as condições do leito do Rio Brandão e das pontes que o atravessam em vários pontos do seu curso. O plano é que a vazão do Brandão seja reduzida em até 88% em situações similares às do ano passado.

De acordo com o presidente do IPPU, Juvenil Neves Teixeira, o projeto é específico e requer um planejamento elaborado, incluindo o pedido de licitação. Ele contou que o edital será apresentado na próxima sexta-feira ao prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB). A expectativa é que a obra esteja concluída após três anos do seu início, já que o processo é lento em função das poucas opções de construtoras na área.

Esgoto

Com previsão para término em setembro deste ano, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) da Vila Santa Cecília tem o objetivo de evitar o despejo de dejetos sem tratamento no Rio Paraíba do Sul, fato que vai contribuir para a conclusão da despoluição do Rio Brandão.

Por enquanto o esgoto colhido na nova rede do bairro Sessenta será direcionado para o Rio Paraíba do Sul, próximo à foz do Rio Brandão; posteriormente, com a conclusão da obra, será encaminhado para a estação de tratamento.

Testes de fumaça foram realizados por 45 dias a fim de encontrar ligações de esgoto clandestinas, visando contribuir para os resultados satisfatórios ao fim das obras.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,68620,Prefeitura-de-Volta-Redonda-realiza-acoes-preventivas-no-Rio-Brandao.html#ixzz2JMShPWqx

Zoológico de Volta Redonda vai passar por reformas



João Marcos Coelho

Lazer: Zoológico é uma das opções preferidas pelas crianças; local vai passar por reformas
Thaís Duarte


Volta Redonda

O Zoológico Municipal de Volta Redonda vai realizar uma série de reformas durante o primeiro semestre de 2013. De acordo com o diretor da unidade, Jadiel Teixeira, o objetivo é apresentar novidades para os visitantes durantes as próximas férias escolares, previstas para o meio do ano.

- As obras que vão acontecer na unidade durante o mês de fevereiro, através da Secretaria de Obras, visam garantir nas próximas férias uma boa estrutura e um conforto no momento de receber nossos visitantes - declarou.

Ainda dentro do projeto de reformas, está prevista para a próxima quarta-feira a entrega da licitação de outras reformas no local. As melhorias vão ter o apoio do governo federal, por meio do Ministério do Turismo.

- Os recintos das lhamas, zebras e do camelo vão passar por um processo de reforma para uma maior comodidade dos animais - disse.  

O projeto ainda pretende ampliar os sanitários e os brinquedos do parquinho. Porém, a obra mais importante está relacionada à saúde dos animais.

- Vamos criar um novo centro veterinário para garantir que os animais do zoológico tenham todo o atendimento necessário e sem demoras, seja para casos emergenciais ou de rotina - ressaltou.

Opção de lazer

Durante as férias escolares, o Zoológico Municipal é uma das opções de lazer de moradores da cidade e dos municípios vizinhos. O movimento é maior nos fins de semana, com uma média de três mil visitantes.

De acordo com a dona de casa Dalva da Silva, passear pelo antigo Horto Municipal é um de seus programas preferidos.

- Procuro vir aqui sempre que possível. Gosto de sentar perto das árvores e observar a felicidade das crianças enquanto brincam no parquinho - contou.

Para Dalva, o lugar é um dos poucos locais do município que transmitem tranquilidade, e por isso ela o visita sempre que possível.

- Não tenho o costume de vir sozinha, então sempre chamo alguém para passear aqui. Toda vez que venho sinto uma paz de espírito muito grande - completou.

Algumas pessoas aproveitam o espaço oferecido para os visitantes para tentar diversificar o passeio. Esse é o caso da acompanhante de idosos Clarisse Lima, que aproveitou as férias escolares do neto para fazer um piquenique no lugar.

- Cheguei às 10h e só vou embora lá pelas 16h30. Como na cidade em que meu neto vive não tem esse tipo de lazer, procuro vir fazer um piquenique quando ele me visita. Ele adora ficar andando de bicicleta no circuito que tem no zoológico - afirmou.

O lugar também é visto como uma maneira de educar e conscientizar as crianças sobre a responsabilidade ambiental.

- Aproveito a oportunidade de lazer para ensinar minhas filhas um pouco sobre os animais que encontramos aqui e também sobre os diferentes tipos de plantas que observamos - falou a dona de casa Elaine Cristina Oliveira da Silva.

Elaine estava acompanhada do marido e das duas filhas, de cinco e três anos. Ana Laize, que é a mais velha, contou que gostaria de ir mais ao lugar.

- Quando venho aqui gosto de ver os animais, mas o que mais gosto é andar no pedalinho - opinou Ana Laize.

Todo fim de semana, das 9h às 16h30, o Palhaço Perninha realiza brincadeiras para alegrar a criançada.

- Faço uma permuta com o zoológico há seis anos. Acho importante realizar as brincadeiras com as crianças para movimentar o lugar. Brinco de caça ao tesouro pelo parquinho e faço brincadeiras com saco e gincana - enumera.

Vendas

Mesmo com o Zoológico Municipal repleto de crianças, a vendedora Raiane Cirico acredita que o número de pessoas poderia ser maior.

- O movimento não foi como nós esperávamos, mas está melhorando a cada fim de semana. Início do ano é sempre mais complicado devido às viagens de férias - lamentou.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,68573,Zoologico-de-Volta-Redonda-vai-passar-por-reformas.html#ixzz2JMSIcmbV

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Coleta seletiva será retomada e ampliada pelo Saae de Barra Mansa


Publicado em 23/01/2013, às 12h00

Barra Mansa

A coleta seletiva de materiais recicláveis realizada pelo Saae BM será retomada no mês de março. O serviço foi suspenso temporariamente devido ao término do contrato com a empresa responsável pela coleta no mês de dezembro. O Saae BM já está realizando uma nova licitação para que o trabalho seja retomado. "Pedimos a compreensão dos moradores. Nossa previsão é que em meados de março a coleta volte a ser feita nos bairros", informou a engenheira Elba Carvalho, coordenadora de Resíduos Sólidos do Saae BM.

Segundo a coordenadora, além dos dois caminhões que já faziam o serviço, mais dois veículos serão incorporados à frota. "Há uns dois anos, a prefeitura recebeu dois caminhões da Funasa, mas eles estavam parados. Esses veículos já foram adaptados, aprovados pelo Inmetro e agora estão no Detran para serem emplacados. Com isso, serão quatro caminhões na coleta seletiva para atender residências e empresas ", disse.

De acordo com a engenheira, com o aumento na frota mais bairros poderão ser atendidos. "Desde que a coleta seletiva começou o caminhão só passava uma vez por semana em cada bairro. Como muitos moradores não tinham como deixar o material armazenado, o Saae sempre recebeu muita reclamação. Diante disso, o atual governo decidiu ampliar a frota e, desta forma, atender mais bairros. Estamos fazendo um estudo e onde houver necessidade vamos atender. Nosso objetivo é renovar o programa para melhor atender à população", garantiu.

Até o ano passado a coleta era feita nas seguintes localidades: Vila Maria, Santa Rosa, Vila Orlandélia, Ano Bom, Ary Parreiras, Parque Independência, Boa Sorte, São Luiz, Piteiras, Colônia, Loteamento São Lucas, Morada da Colônia I, Morada da Colônia II, Vilage Primavera, Vilage do Sol, Loteamento Aymoré, Jardim Boa Vista, Bairro de Fátima, Rua da Figueira, São Silvestre, Verbo Divino, Morro do Cruzeiro, Vila Nova e Água Comprida.

Elba informou ainda que até que o serviço seja normalizado, os moradores que desejarem podem encaminhar os materiais recicláveis à Coopcat (Cooperativa de Catadores). A cooperativa fica na Avenida Presidente Kennedy, nº 3.050, no bairro Ano Bom. Mais informações (24) 3322-6195 ou 3322-5206.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,68354,Coleta-seletiva-sera-retomada-e-ampliada-pelo-Saae-de-Barra-Mansa.html#ixzz2IqeAj3II

Convite para reunião do Comitê Médio Paraíba do Sul


via Comissão Ambiental Sul-RJ
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=248930305239997&set=a.247041152095579.63205.246030505529977&type=1

Apresentação do termo de cooperação entre o Comitê do Médio Paraíba do Sul e o WWF-Brasil [@wwf_brasil]
De Angelo Lima
angelo.lima@uol.com.br



Olá

convido os amigos e amigas para estarem na apresentação do termo de cooperação entre o Comitê do Médio Paraíba do Sul e o WWF-Brasil.

abs

Angelo



Carta Circular nº 09/2013 – CBH-MPS

Aos Membros do CBH – Médio Paraíba do Sul


Convocatória da Reunião Ordinária do CBH-MPS


Prezados (as) Senhores (as),



Venho por meio desta, convocá-los (as) no uso das atribuições, a participar da 9ª Reunião Ordinária do CBH – Médio Paraíba do Sul do ano de 2013, a ser realizada no dia 31 de Janeiro de 2013 (Quinta-Feira), com 1ª convocação às 9:30h, 2ª convocação às 10:00h e término previsto às 14:00h , no Parque da Saudade - Auditório Marcolino Pereira do Nascimento, sito a Rua Elza Maria de Amorim, 3.538, Saudade, Barra Mansa – RJ. Com a seguinte ordem do dia:


1. Abertura da sessão;

2. Aprovação da ata da 8ª Reunião Ordinária;

3. Comunicados da Secretária;

4. Resolução 26/2013 – Aprova o Edital Eleitoral do Biênio 2013-2015;

5. Resolução 27/2013 – Aprova o Edital para Programa de Pagamento por Serviços Ambientais.

6. Resolução 28/2013 – Revoga recursos financeiros não aplicados em 2009-2011.

7. Plano de Trabalho WWF-BRASIL x CBH-MPS;

8. Planejamento Estratégico do CBH-MPS;

9. Assuntos Gerais;

10. Encerramento.



Atenciosamente,

JOSEMAR DA RESSURREIÇÃO COIMBRA
Presidente

Que o ano novo seja repleto de criatividade e muito amor para que os nossos corações possam se encher de esperança de um mundo melhor.

Saudações Alvinegras (Botafogo/RJ)
Angelo
(19) 3291-7466
(61) 8165-6803
-----------------------------------------


Comitê do Médio Paraíba do Sul e o WWF-Brasil [@wwf_brasil]: http://migre.me/cWKbR

QUE RESULTADOS QUEREMOS CHEGAR COM O TERMO DE COOPERAÇÃO ENTRE O COMITÊ MÉDIO PARAÍBA DO SUL E O WWF-BRASIL?

O QUE É A ANÁLISE DE VULNERABILIDADE AMBIENTAL?

As mudanças do clima alteram os padrões de circulação oceânica e atmosférica, alterando os ciclos hidrológicos e os padrões de chuvas. Conseqüentemente, a oferta de água na superfície da Terra se altera para mais (ex. inundações) ou para menos (escassez). Tais alterações colocam em risco a segurança hídrica das populações humanas em menor ou maior escala e os usos múltiplos da água, fundamento esse assegurado pela lei 9.433/97.

Portanto é fundamental que o entendimento acerca dos impactos esperados das mudanças climáticas nas bacias hidrográficas brasileiras seja difundido aos órgãos gestores, tomadores de decisões e, sobretudo, aos comitês e organismos de bacia. Estes devem liderar os estudos necessários para o entendimento das vulnerabilidades às mudanças climáticas em bacias
hidrográficas visando à proposição de mecanismos de adaptação, de forma articulada e integrada aos instrumentos de gestão e planejamento, notadamente os planos de bacia.

O WWF-Brasil e parceiros vêm coordenando, desde 2007, uma estratégia de adaptação às mudanças climáticas com foco em recursos hídricos

Em 2010, realizamos uma Oficina no XII Encontro Nacional de Comitês sobre os Desafios da Gestão Integrada de Recursos Hídricos diante dos impactos das mudanças do clima.

Em 2011, realizamos outra Oficina no XIII ENCOB já para discutirmos as experiências de construção e implementação das estratégias de adaptação em algumas bacias como Lagos São João (RJ) e Bacia do Rio Acre (AC).

Com estas iniciativas em curso, a oficina teve como objetivo colaborar para a socialização dos conhecimentos e resultados até o momento destas experiências de construção de estratégias de adaptação. Estamos partindo para ação, os impactos já estão aí e “medidas sem arrependimento”1 podem ser tomadas enquanto realizamos as análises de vulnerabilidades.

Mas o que são “medidas sem arrependimento”? Como construir estratégias de adaptação? Que etapas são necessárias para construí-las? O que é uma análise de vulnerabilidade? O que é uma Análise de Risco Ecológico? Quais a metodologias que estão sendo utilizadas? Que lições estamos aprendendo?

Portanto, a partir do momento que já estamos vivenciando a variabilidade do clima, onde enchentes e secas vem causando enormes problemas para algumas regiões do país, já se faz necessário, apresentar algumas lições das experiências que estão construindo estratégias de adaptação e políticas públicas para enfrentar as mudanças climáticas. Os comitês e organismos de bacia devem se preparar ainda mais para enfrentar este novo desafio que se agrega a tantos
outros.

A região da Bacia do Médio Paraíba do Sul não é diferente, alguns municípios já sofrem com eventos extremos, a partir de suas vulnerabilidades. Conhecer em detalhes as vulnerabilidades do presente é fundamental, é aplicar o princípio da
precaução para se preparar para o que já acontece o que pode ainda está por vir no futuro.

1
“Medidas sem arrependimento” são ações de conservação e gestão das águas que, ao implementadas,
aumentem a resiliência da bacia hidrográfica aos efeitos do aquecimento global, independente de um
instrumento orientador como por exemplo uma análise de vulnerabilidade.


Índice de Risco Ecológico Total – onde todos os estressores selecionados em reunião de atores da bacia, são sobrepostos e apresentam este resultado.

As cores determinam o grau de risco ecológico, sendo vermelho, o mais alto e o verde, baixo risco ecológico.

Os resultados que queremos chegar com o Termo de Cooperação entre o Comitê Médio Paraíba do Sul e o WWF-Brasil, são vários, dentre eles, o mapa de índice de risco ecológico total, conforme o mapa, que demonstra o índice de risco ecológico total da Bacia Lagos São João (RJ), chamando atenção especial para o Reservatório de Juturnaíba, o principal reservatório de abastecimento dos municípios da região.

Para chegarmos aos resultados, preparamos um plano de trabalho que iremos apresentar no dia 31 de janeiro, na reunião do Comitê Médio Paraíba do Sul.

Para colaborar com os resultados, o WWF-Brasil participará através do Programa Água para a Vida e da equipe do Laboratório de Ecologia da Paisagem.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

5ª feira :Palestra sobre adequação ambiental para empresas acontece em Barra Mansa


Publicado em 21/01/2013, às 16h54

Última atualização em 21/01/2013, às 16h54
Barra Mansa

A governança do APL Metalmecânico da região Médio Paraíba Fluminense, formada pelo Metalsul, Firjan, Sebrae e governo do Estado, promove nesta quinta-feira (24) a palestra "Adequação dos processos e gestão ambiental". O evento é gratuito e acontece a partir das 19h30, na Aciap Barra Mansa. O público alvo é formando por representantes de micro e pequenas empresas que necessitam se adequar às normas ambientais.

- Para operar de forma legal, muitas empresas necessitam de licenciamento ambiental, mas algumas não sabem nem por onde começar este processo. Na palestra, vamos dar orientações para ajudar essas empresas e informações de como elas podem ser beneficiadas pelo programa Sebraetec - explicou Henrique Carneiro, presidente do Metalsul.

As inscrições para o evento podem ser feitas no telefone (24) 3347-5845 ou 3347-3481 ou no e-mail jessica.maia@sebraerj.com.br.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/1,68265,Palestra-sobre-adequacao-ambiental-para-empresas-acontece-em-Barra-Mansa.html#ixzz2IhZoOViy

SMMA de Volta Redonda anuncia plantio de mata cilliar


Problema às margens da solução

Paulo Dimas

Atenção: Elevação do nível do Paraíba do Sul pode resultar em problemas em algumas das principais vias da cidade

Natacha Prado
natacha.prado@diariodovale.com.br
Volta Redonda

As fortes chuvas provocaram alagamentos em diversos pontos do município, mas outros efeitos podem ser sentidos por quem passa próximo ao Rio Paraíba do Sul: a perda de sua cobertura vegetal, resultado do aumento de nível do rio, que chegou a registrar 2,76 metros acima do normal.

A fim de diminuir a incidência de desmoronamentos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente iniciou a avaliação dos planos de reflorestamento da mata ciliar, já que a vegetação é uma das formas mais efetivas de agregar o solo, principalmente em áreas com relevos.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Carlos Amaro Chicarino de Carvalho, todos os resultados negativos da enchente serão repostos pela equipe da pasta e pela empresa licitada do projeto.

- A primeira etapa é a recomposição do talude, que consiste na colocação de partes do declive de um terreno às margens do Paraíba. Todas essas ações necessitam do reconhecimento e autorização do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), já que é o órgão responsável pela faixa marginal dos rios e córregos - explicou.

Ele explica que caso o talude cause algum perigo à condição da pista ou à segurança da população que transita pelo local, ações emergenciais são realizadas.

- Caso esteja colocando a pista em risco de desmoronamento, os órgãos envolvidos priorizam a situação e agilizam o pedido de autorização do Inea, para que o problema seja solucionado de forma rápida - frisou.
O secretário conta que após a recomposição da terra retirada do local, a equipe inicia a elaboração do projeto de reflorestamento, onde a colaboração da população e unidades escolares se faz presente.

- Vamos esperar acabar essa época chuvosa, já que ações ambientais são prejudicadas nesse período. Já começamos a reconhecer as áreas afetadas, e no próximo mês iniciamos os tratos culturais - complementou.
Ele afirma que a faixa marginal do Paraíba do Sul será recomposta este ano com o plantio de mudas da Mata Atlântica, como Pau-Brasil, Jequitibá e Pata de Vaca.

- Nossa avaliação técnica é realizada em todo o município. Estamos trabalhando em conjunto com a Defesa Civil. Realizamos plantões de 24 horas para acompanhar a situação do meio ambiente. Além disso, trabalhamos com base no plano de redução de desastres - completou.
Volta Redonda é uma dos poucos municípios que identificam e monitoram as áreas sujeitas a riscos como deslizamentos de terra e alagamentos, desobstrução de galerias pluviais e inspeção nas calhas do Rio Paraíba do Sul.

- Muitas ações envolvem o trabalho da Secretaria de Meio Ambiente - inclusive a retirada de árvores, que são comuns nessa época. Existem árvores que comprometem a segurança da estrutura física da residência. Nesses casos temos que agir buscando a redução dos acidentes - contou.

Três Poços

De acordo com a engenheira ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Daniela Vidal Vasconcelos, 33 mil mudas serão plantadas às margens do Rio Paraíba, em Três Poços.

- Esse projeto está sendo licitado. Já resolvemos a parte de mão de obra. O terreno que será reflorestado é composto por 25 mil hectares. Antes da chuva essa área já sofria com o desmatamento, e agora temos que verificar a condição - frisou.
A engenheira conta que a maior parte do plantio é realizada pela empresa responsável, porém as crianças colaboram com a distribuição das mudas.

- As escolas fazem visitas educativas às áreas de reflorestamento. Nossos técnicos oferecem informações sobre a importância da preservação do meio ambiente. Elas realizam um plantio simbólico para observarem como as ações são desenvolvidas - completou.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,68287,Problema-as-margens-da-solucao.html#ixzz2IhZFI7Qg

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ITATIAIA TERÁ REFORMA NO ABRIGO E CONSTRUÇÃO DE UM NOVO HOTEL


http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral5/3634-itatiaia-tera-reforma-no-abrigo-reboucas-e-a-construcao-de-um-novo-hotel.html

Brasília (18/01/2013) – O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, esteve no Parque Nacional do Itatiaia, unidade gerida pela autarquia no estado do Rio de Janeiro, em encontro com cerca de 40 pessoas - entre lideranças locais, o secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, prefeituras, militantes socioambientais e ONG ambientalistas.

O objetivo do encontro foi debater com os municípios e organizações presentes o papel das unidades de conservação (UC) como vetores de desenvolvimento do ecoturismo, no contexto do Mosaico da Mantiqueira. Na ocasião, representaram o ICMBio o coordenador regional da CR-08, no Rio de Janeiro, Luis Felipe de Luca Souza, o chefe do Parque Nacional do Itatiaia, Gustavo Wanderley Tomzhiski, o chefe da Floresta Nacional de Passa Quatro, Edgard de Souza Andrade Júnior, e o chefe da APA Serra da Mantiqueira, Virgílio Ferraz.

Além do debate, o encontro possibilitou uma apresentação sobre as melhorias aguardadas para 2013 e que ampliarão as opções de visitação ao parque. Um exemplo são projetos que o Instituto implementará e que integram o Plano de Manejo do parque. Um deles é a construção de um portal de visitação na entrada da parte alta do parque, entre os municípios de Resende e Itamonte (divisa de SP com MG). O parque abriga um dos pontos mais cobiçados por montanhistas - o Pico das Agulhas Negras.

O projeto já está pronto e prevê, ainda, as reformas do atual posto de controle de visitantes e do Abrigo Rebouças. Está prevista também a manutenção da BR-485, dentro do parque, em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). No parque há uma construção de um antigo hotel, que funciona atualmente como uma área de camping. “Nossa ideia é executar o que está previsto no Plano de Manejo e construir um hotel voltado para a classe média brasileira que quiser visitar o Itatiaia. Já existe um hotel, mas não atende a esse público (referindo ao Hotel São Gotardo)”, frisou Vizentin.

Com isso, o parque contará com o Hotel São Gotardo, o novo hotel a ser construído, voltado para a classe média, e o Abrigo Rebouças reformado, para atender o público de montanhistas e adeptos do camping.

“Parabenizo iniciativas como esta de reunir e mobilizar a comunidade do entorno da unidade, como o Itatiaia para discutir a gestão de um mosaico estratégico para a conservação da biodiversidade como é o da Mantiqueira. O potencial do ecoturismo como vetor do desenvolvimento regional é imenso nesta região”, reiterou Vizentin.


Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

MPF/RJ recomenda paralisação imediata de obras em estrada de Paraty


http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-recomenda-paralisacao-imediata-de-obras-em-estrada-de-paraty-rj
   
17/1/2013
Trecho da estrada Paraty-Cunha passa por dentro de Parque Nacional

O Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) expediu recomendação ao Ibama para que suspenda temporariamente os efeitos da licença ambiental e paralise imediatamente as obras de pavimentação da estrada Paraty-Cunha até que seja realizada uma audiência pública a ser convocada pela Procuradoria da República em Angra.

A estrada Paraty-Cunha liga as cidades de Paraty, no Rio de Janeiro, e Cunha, em São Paulo. O trecho que será pavimentado passa integralmente por dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, unidade de conservação integral criada por decreto federal.

Na recomendação, a procuradora da República em Angra dos Reis, Monique Cheker, aponta uma série de irregularidades na obra relacionadas tanto à legislação vigente - como a ausência de elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) - quanto a questões ambientais ligadas ao parque. Para a procuradora, o Ibama, como órgão licenciador, e os demais envolvidos no projeto precisam prestar esclarecimentos à sociedade, com base nos princípios da informação e transparência.

O Parque Nacional da Serra da Bocaina possui importantes formações rochosas da Serra do Mar, entre elas o pico do Tira-Chapéu, ponto culminante do Parque, além de fauna e flora inerentes às formações vegetacionais remanescentes de Mata Atlântica. Dentro do parque, há ainda o que restou de uma das mais importantes rotas históricas de comunicação do interior mineiro e paulista com o Porto de Parati, no litoral fluminense, conhecida como “Trilha do Ouro” ou “Caminho dos Escravos”. Para o MPF, se o projeto for executado da forma como está, a preservação dessa área estará ameaçada.


Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Tels.: (21) 3971-9488/9460
http://twitter.com/MPF_PRRJ

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

MPF/RJ denuncia quatro por desmatamento ilegal e crime contra administração pública em Angra dos Reis


16/1/2013
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-em-angra-dos-reis-denuncia-quatro-por-desmatamento-ilegal-e-crime-contra-administracao-publica

Quiosques e estacionamentos irregulares funcionavam em unidade de conservação

O Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) apresentou denúncias contra quatro envolvidos em desmatamento ilegal no Parque Nacional da Serra da Bocaina e por crime contra a administração pública. Dentre os denunciados estão Arim Carmo de Oliveira e Aristides Moreira Junior, que exploravam estacionamentos irregulares e quiosques na unidade de conservação, e respondem, respectivamente, por 13 e 11 crimes ambientais e crime contra a administração pública. Se condenados, a pena pode chegar a 20 anos de reclusão para Arim e a 8 anos de reclusão para Aristides.

As denúncias foram feitas pelos procuradores da República Monique Cheker e Rafael Barretto com base em diversos procedimentos investigatórios anteriores e também em decorrência das prisões em flagrante de Arim e Aristides no dia 13 de dezembro de 2012, data em que foram cumpridas as determinações judiciais de demolição de diversos quiosques localizados na praia do Meio, em Trindade, Paraty, no Sul Fluminense. A área faz parte do Parque Nacional da Serra da Bocaina, unidade de conservação integral localizada entre os estados do Rio e São Paulo. A demolição foi determinada pela Justiça Federal a partir de ações civis públicas movidas pelo MPF em Angra dos Reis em conjunto com a Procuradoria especializada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Elsabete Gomes Correa, esposa de Aristides Moreira Junior e advogada com registro na OAB de SP, está entre os denunciados pelo MPF por ter liderado, junto com seu marido e outra pessoa, a resistência à ordem e ação para demolição e desocupação da praia do Meio, em julho de 2012, montando barricadas e ateando fogo na estrada de acesso à Trindade, em Paraty. Em função deste ato de resistência, a demolição não foi executada na época. Se condenada, a pena da acusada pode chegar a três anos de reclusão.

Elsabete também será denunciada pelo MPF por ter desacatado, ameaçado e caluniado, no dia 1º de janeiro de 2013, servidores públicos e fiscais do ICMBio, em virtude da prisão em flagrante de seu marido. Os atos criminosos foram gravados com a ciência da envolvida. Por esses crimes, a pena pode chegar a 4 anos e 6 meses de detenção.


Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Tels.: (21) 3971-9488/9460
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Programa municipal auxilia no serviço de poda de árvores


Publicado em 15/01/2013, às 20h28

Última atualização em 15/01/2013, às 20h28
Divulgação

Volta Redonda: Serviço: Equipes da Secretaria de Serviços Públicos realizam a poda no município durante o dia e à noite

Volta Redonda
O programa "Prefeitura Resolvendo com Você" está reforçando o serviço de poda de árvores em Volta Redonda por meio do trabalho em conjunto das equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e da Defesa Civil. Os órgãos estão realizando as atividades em três turnos para agilizar o serviço. O caminhão da Defesa Civil, que serve também ao Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) - um veículo equipado com cesto aéreo duplo - também está colaborando no auxílio da poda de árvores.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil e do Ciosp, major Rodrigo Ibiapina, uma equipe de cinco pessoas vai reforçar a poda de árvores nos horários de 7h às 19 horas e das 19h à meia-noite, com três funcionários trabalhando durante o dia e dois à noite.

- A Defesa Civil está apoiando a Secretaria de Serviços Públicos na realização de poda, com equipes que farão esse atendimento diário com a utilização do caminhão cesto - frisou.

O prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) determinou que o veículo fosse utilizado diariamente para podas mais leves e emergenciais, cabendo à SMSP as podas mais complexas e corretivas. O trabalho de poda de árvores é da competência dos Serviços Públicos; no entanto, as podas emergenciais para desobstrução de vias públicas e entradas de garagens após tempestades, por exemplo, serão realizadas pela Defesa Civil.

O secretário municipal de Serviços Públicos, Edson Carrá, disse que o programa vai chegar a todos os bairros da cidade.

- Temos uma programação em que estamos saindo de um bairro e indo imediatamente para o seguinte. Os moradores podem ficar tranquilos que vamos chegar a todos os bairros de Volta Redonda, com equipes para poda, capina, retirada de entulhos e outros serviços - explicou.

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos conta com 23 pessoas divididas em três equipes que trabalham de manhã e à tarde para os serviços emergenciais no município, atendendo a três bairros diariamente.

Objetivos

O programa "Prefeitura Resolvendo com Você" foi lançado no dia 7 de janeiro com o objetivo de unir os esforços de várias secretarias e outros órgãos do governo municipal, a fim de fornecer rapidez a resolução de pequenas demandas de manutenção e serviços, em conjunto com as associações de moradores e a população.

Reuniões estão sendo realizadas com as associações, onde as demandas são listadas e conferidas. Após 30 dias é feita uma nova reunião para verificar o andamento dos trabalhos. O programa realiza intervenções como poda de árvores, limpeza e pintura de praças e capina, entre outros.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/15,68007,Programa-municipal-auxilia-no-servi%E7o-de-poda-de-%E1rvores.html#ixzz2I8UHHHRc

Encarregada da coleta de lixo em Resende é multada


Publicado em 15/01/2013, às 15h31

Última atualização em 15/01/2013, às 15h31
Resende

A Prefeitura, multou na manhã de hoje (15), em R$ 150 mil, a empresa Green Life Execuções de Projetos Ambientais Ltda., por ter despejado irregularmente chorume em via pública, a 200 metros do Rio Paraíba do Sul. A empresa foi contratada de forma emergencial, no dia 4 de janeiro, para realizar a coleta de lixo domiciliar e hospitalar em Resende. O contrato é válido por 180 dias.

De acordo com o presidente da AMAR, Wilson Moura, a ação da empresa contraria normas técnicas ambientais para destinação final desse tipo de resíduo, que foi descartado em uma boca de lobo na esquina da Rua Abel Rodrigues Pontes com a Avenida João Ferreira Pinto, no bairro Jardim Jalisco.

- "A empresa tem que entender que não pode trabalhar no Município desrespeitando as Leis. E diante desta ação, fez-se necessária a autuação", salientou Wilson Moura.

O relatório da Agência do Meio Ambiente, assinado pelo fiscal ambiental Sandro Lima Maciel, destaca que o produto lançado pela Green Life em rede pluvial, tendo em visa seu alto teor de poluição, pode provocar danos ao meio ambiente, "o que justifica o valor arbitrado, nos termos do artigo 4º, I e III do Decreto nº 6.514/2002", diz.

O Auto de Infração, nº 749/2013, do dia 15 de janeiro de 2013, será enviado à direção empresa, no Rio de Janeiro. A Green Life, após o recebimento, terá 20 dias para apresentação de defesa.

A Green Life substitui em Resende a empresa Infornova Ambiental (a Locanty), por ter cometido irregularidades na coleta de lixo, no final do ano passado, mesmo mantendo contrato em vigor com a Prefeitura - o contrato expirou no dia 3 de janeiro de 2012.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,67979,Encarregada-da-coleta-de-lixo-em-Resende-e-multada.html#ixzz2I8TiP5tz

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Prefeitura de Angra quer controlar acesso de turistas para Ilha Grande


Publicado em 14/01/2013, às 18h53

Última atualização em 14/01/2013, às 18h53
Angra dos Reis

foto http://www.angra-dos-reis.com/explorando_paraiso/praias_e_ilhas/praia_ilha_grande.htm

A Prefeitura de Angra dos Reis pretende controlar o acesso de visitantes à Ilha Grande, um dos principais pontos turísticos do município. A ideia é que se tenha um cadastro para as pessoas que chegam à Vila do Abraão, principal local de embarque e desembarque de turistas que visitam a ilha.

O controle de acesso deve começar a funcionar em testes no início do próximo verão. A Turisangra (Fundação de Turismo de Angra dos Reis) já está desenvolvendo o sistema de cadastro.

O objetivo é evitar o desgaste da infraestrutura de saneamento e energia elétrica da vila, além de controlar o fluxo para praias em área de proteção ambiental.

"O fluxo intenso de pessoas na alta temporada está desgastando a infraestrutura local e por isso estamos pensando em controlar o acesso", afirmou o presidente da Turisangra, Carlos Alberto Gibrail Rocha Filho.

De acordo com Rocha Filho, atualmente quatro mil pessoas moram na Vila do Abraão, mas a ocupação atinge 12 mil pessoas por dia em períodos como Réveillon e carnaval. Rocha Filho disse não ter ainda o número ideal para visitantes na vila.

Abraão é o "centro" logístico da Ilha Grande. O local recebe embarcações que saem de quatro pontos da região. De lá, turistas embarcam em traineiras para visitar as principais praias da ilha. A vila é onde há a maior concentração de bares, restaurantes e pousadas.

"É difícil controlar a quantidade de pessoas que chega à Vila do Abraão justamente por conta de saírem barcos de diferentes lugares para lá", disse.

A praia de Aventureiro, na parte sul da Ilha Grande, já tem controle de acesso em funcionamento desde 2011. O visitante precisa se cadastrar um centro de informações físico em Angra dos Reis para poder ir ao local.

A lotação máxima de Aventureiro é de 560 pessoas. A praia fica a uma hora de barco de Abraão e não possui pousadas, bares ou restaurantes. Apenas campings, com pouca luz elétrica, funcionam na praia.

"Queremos estender o programa de Aventureiro para Abraão, mas para isso precisamos aperfeiçoar o modelo de cadastro, que ainda não é digital", explicou Rocha Filho.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,67942,Prefeitura-de-Angra-quer-controlar-acesso-de-turistas-para-Ilha-Grande.html#ixzz2I2p4urJF

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Comissão Ambiental Sul faz diagnóstico qualitativo do Rio Brandão

No dia 10 de janeiro de 2013 a Comissão Ambiental Sul fez um diagnóstico qualitativo da situação do rio Brandão em Volta Redonda. O prof. Deyvison foi o responsável técnico pela experiência, que auxiliava indicando pontos a serem observados nos bairros Vila Santa Cecília e Sessenta. O trabalho durou cerca de 3 horas.

















Mesmo com a chuva, os dados foram levantados e algumas situações impactantes chamaram atenção da equipe: lixo depositado próximo ao leito do rio, raízes expostas das árvores e obstruções ao longo da calha do rio. A equipe fará um relatório de visibilidade e já há indicativos para discutir com o prefeito Neto, junto com a Defesa Cível, Secretária do Meio Ambiente e Serviços Público na próxima semana.

Texto Equipe Comissão Ambiental Sul 
Fotos Daniele Barbosa

Limpeza de rios em Resende deve começar nesta semana


Publicado em 09/01/2013, às 15h56

Última atualização em 09/01/2013, às 15h56
Resende

A Prefeitura prevê para esta quinta-feira (10) o início dos serviços de limpeza nos pilares das pontes Tácito Viana Rodrigues, Nilo Peçanha (Ponte Velha) e Miguel Couto, situadas no trecho do Rio Paraíba do Sul - entre os bairros Centro e Campos Elíseos. O objetivo é retirar materiais e detritos que estão impedindo o fluxo natural das águas.

Participam funcionários da Secretaria Municipal de Obras, da Amar (Agência do Meio Ambiente do Município de Resende) e do Corpo de Bombeiros.

- A limpeza consiste na retirada de matos e galhos de árvores, que estão presos nos pilares das pontes. Eles acumulam lixo e detritos, que impedem o fluxo das águas neste período em que o rio fica mais cheio por causa das chuvas - explica o diretor da Defesa Civil.

A limpeza no Rio Paraíba será feita por etapas e a previsão de término depende das condições climáticas. Uma equipe formada por seis operários foi designada para a realização dos serviços. Entre os equipamentos utilizados estão um barco do Corpo de Bombeiros, coletes salva vidas e ferramentas de pequeno porte.



Limpeza Sesmarias

A Prefeitura deve iniciar também nesta semana a limpeza das margens e dos apoios das pontes do Rio Sesmarias. De acordo com o diretor da Defesa Civil, a ação terá a finalidade de contribuir para uma maior vazão do rio, diminuindo os riscos de transbordamentos.

- Além de estar inserida no trabalho de prevenção do poder público, a medida visa atender uma solicitação feita por moradores dos bairros próximos ao Rio Sesmarias, como Ipiranga e Jardim Brasília - ressalta Pires.

Entre os serviços programados estão a retirada de matos, troncos e galhos de árvores, além de materiais e detritos que impedem a passagem da água. Serão envolvidos na operação cerca de oito profissionais, que atuarão com o apoio de um barco, um caminhão, uma retro escavadeira, entre outros equipamentos.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,67732,Limpeza-de-rios-em-Resende-deve-comecar-nesta-semana.html#ixzz2HbUWAkns

Comissão Ambiental Sul realiza reunião na Cúria Diocesana, em Volta Redonda


Publicado em 08/01/2013, às 15h56

Última atualização em 08/01/2013, às 15h56
Natacha Prado

Volta Redonda
A Comissão Ambiental Sul realizou, na manhã de hoje (8), uma reunião na Cúria Diocesana de Barra do Piraí Volta Redonda. O objetivo do encontro é verificar a realidade ambiental da região em função do período de alerta, que começa em dezembro e segue até março.

Segundo informações da Comissão, o Departamento de Recursos Minerais apontou que municípios como Rio Claro e Barra Mansa são pontos de risco de acidentes naturais, no âmbito geológico. Além disso, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) indicou o Sul Fluminense com uma região propícia a enchentes em função dos rios afluentes.

Segundo o presidente do sindicato dos engenheiros, João Thomaz Araújo Ferreira da Costa, o projeto piloto Brandão promove ações preventivas aos acidentes ambientais do município e de regiões próximas.

- Nosso grupo realiza monitoramentos nos afluentes do Rio Paraíba do Sul. Nosso objetivo é atuar de forma antecipada, visando à redução dos acidentes naturais. Após o término da avaliação, os resultados serão encaminhados às secretarias e órgãos responsáveis do município - disse.

Além disso, João conta que os objetivos da comissão ultrapassam os problemas em função das ocorrências registradas nessa época do ano.

- Há três anos nossas ações buscam reduzir os impactos ambientais. Durante as fortes chuvas, o resultado das ações preventivas, como redução de lixo e podas, trazem benefícios para os órgãos de segurança e para a população que registra menos prejuízos com os acidentes ambientais - explicou.

Rio Brandão

O presidente do sindicato ressalta que o Rio Brandão é o principal foco das avaliações, já que foi o causador das enchentes registradas em janeiro de 2012, na Vila Santa Cecília.

- Vamos dividir nossas equipes para percorrermos a extensão do Brandão buscando verificar a limpeza das calhas e a condição da água. Com as patrulhas ambientais vamos constatar os problemas, já que nossa comissão é composta por professores universitários da área ambiental e outros profissionais habilitados. Eles estão avaliando as metodologias e os parâmetros técnicos para a avaliação - frisou.

João completa informando que a população não pode esperar somente as ações de contingência após as ocorrências de acidentes naturais.

- Para questionarmos a atuação do poder público, precisarmos conhecer os problemas efetivos nas diferentes áreas do município. Nossas pesquisas serão encaminhas como colaboração e avaliação ao trabalho desenvolvido pelos órgãos responsáveis - apontou.

Segundo ele, os órgãos do município colaboram com as iniciativas de redução aos acidentes ambientais promovidas pela comissão ambiental.

- O Saae (Sistema Autônomo de Água e Esgoto) colaborou com o empréstimo de um laboratório para a realização das análises da água do Rio Brandão. Percebemos que o poder público acompanha nossas ações, porém vamos continuar verificando as necessidades do município e da região - concluiu.

De acordo com o professor de gestão e planejamento ambiental, Deyvison Silvestre, o poder público do município se encontra mais preparado que a população.

- Mais importante que o órgão público se encontrar preparado para enfrentar ocorrências, é a população se manter alerta durante todo o ano. As ações preventivas devem ser realizadas para que no período de alerta os acidentes sejam reduzidos - explicou.

Segundo ele, na região Sul Fluminense, os principais problemas são iniciados pelos afluentes, como o Rio Brandão, Barra Mansa e Piraí.

- No Brandão percebo que o uso e a ocupação do solo em sua extensão não são adequados na área urbana e rural. Além disso, a canalização é um fator complicador, já que a velocidade de escoamento é aumentada e em um determinado ponto essa água, após ser represada, vai resultar em enchentes - concluiu.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,67682,Comissao-Ambiental-Sul-realiza-reuniao-na-Curia-Diocesana-em-Volta-Redonda.html#ixzz2HbTyqcT6

Secretaria de Meio Ambiente realizará campanha de doação de mudas


Publicado em 10/01/2013, às 11h14

Última atualização em 10/01/2013, às 11h14
Barra Mansa

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza nesta sexta-feira, dia 11, uma campanha de doação de mudas. O evento, intitulado "Plante, por um mundo melhor!", acontecerá na Praça da Matriz, no Centro, das 9h às 17h.

- O objetivo da campanha é chamar a atenção da população para a preservação natural do meio ambiente e estimular o plantio de árvores - destacou o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adaucto Siqueira de Lima Neves, informando que serão distribuídas cerca de 250 mudas de 21 espécies frutíferas e ornamentais, entre elas Lírio da Paz, Mangueira, Grumixama, Café, Urucum, Ameixa, Uva do Japão e Jamelão.

Além da distribuição de mudas, a secretaria vai aproveitar o evento para divulgar o Parque de Saudade.

foto: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,10308.html#axzz2HZwBu3Uq

Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/15,67763,Secretaria-de-Meio-Ambiente-realizar%E1-campanha-de-Doa%E7%E3o-de-Mudas.html#ixzz2Ha9LiHJu

MPF pede inclusão da Estação Ecológica de Tamoios em Cartas Náuticas


10/01/2013 - MPF pede inclusão da Estação Ecológica de Tamoios em Cartas Náuticas
http://www.prrj.mpf.gov.br/noticias/noticia_corpo.php?idNoticia=1199
Ausência de informação aumenta número de embarcações irregulares em área de proteção ambiental

foto: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral5/3463-mobilizacao-da-certo-e-esec-e-recuperada.html

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis solicitou à Marinha do Brasil a inclusão nas Cartas Náuticas dos limites marinhos da Estação Ecológica de Tamoios, localizada na Baía da Ilha Grande, na Costa Verde Fluminense.

As Cartas Náuticas são a oficial representação cartográfica de uma área náutica e indicam as áreas que possibilitam ou não o fundeio de embarcações. Para as procuradoras da República Gisele Porto e Monique Cheker, autoras do requerimento, os limites da Estação Ecológica de Tamoios devem constar nas Cartas Náuticas, uma vez que as investigações do MPF, a partir de um inquérito civil público, comprovaram que a ausência dessas informações faz aumentar o número de embarcações irregulares na área, causando danos ambientais, como poluição e pesca predatória.

A Estação Ecológica de Tamoios foi prevista no Decreto Federal nº 98.864, de 23 de janeiro de 1990, e possui, além de superfície terrestre - 292,6 hectares -, uma ampla superfície marítima de 8,4 mil hectares, que correspondem a 96,6% da área. Por ser uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, o seu plano manejo prevê a proibição de fundeio de embarcações.

Assessoria de Comunicação Social

Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro

Tels.: (21) 3971-9488/9460

http://twitter.com/MPF_PRRJ

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Reunião Comissão Ambiental: tema enchentes

Na reunião de hoje realizada na Cúria Diocesana em Volta Redonda, a Comissão Ambiental Sul debateu o tema: chuvas na região.

Foi comentado sobre o levantamento geológico realizado pelo DRM que apontou as áreas com maior chance de desastre ambiental da região: Barra Mansa e Rio Claro.

Discutiu-se sobre a contribuição dos afluentes para a ocorrência de enchentes e que o novo código florestal seria um agravante das condições dos mesmos.

O consenso foi da necessidade de ações a curto e longo prazo como limpeza de galerias, dessassoreamento e corte de árvores que apresentam risco.

O papel da defesa civil foi abordado, com atenção especial na prevenção e integração às secretarias de meio ambiente e serviço público.

E, finalizando, foi marcada para esta 5ª feira, dia 10 de janeiro de 2013, uma visita a campo para diagnóstico das áreas de risco próximas ao rio Brandão.
O encontro do grupo será às 8h na cúria em Volta Redonda.



texto
Daniele R Barbosa
Bióloga

foto
Raquel Almeida

domingo, 6 de janeiro de 2013

Farofa está proibida por decreto nas praias de Angra dos Reis


Banhistas não podem fazer churrasco ao longo da orla e nas ilhas

PAULO ROBERTO ARAÚJO



Churrasco está proibido nas praias de Angra dos Reis Divulgação

RIO - O churrasco com farofa está proibido por decreto nas praias das ilhas de Angra dos Reis, inclusive na Ilha Grande. A prefeita da cidade, Conceição Rabha, anunciou neste sábado que vai não só manter como ampliar o decreto do ex-prefeito Tuca Jordão, que proíbe banhistas de fazerem churrasco em todas as praias do município. Os infratores poderão ser enquadrados por crime ambiental, uma vez que todas as ilhas da cidade estão situadas em áreas de preservação.

- Vamos manter o que é bom. Atividades como churrasco na praia degradam o meio ambiente. Não podemos permitir este tipo de comportamento. Não é este tipo de turismo que Angra dos Reis precisa. Precisamos de regras para o bom convívio e o decreto disciplina isso - disse a prefeita.

O decreto, que começou a ser posto em prática no réveillon, será ampliado com a ação de mobilizadores ambientais que vão atuar nas praias distribuindo saquinhos de lixo:

- O churrasco não é uma atividade salutar em ambientes que precisam ser preservados e que são procurados por pessoas em busca de lazer. Não vamos proibir alimentos como sanduíches naturais e outros que não agridam o meio ambiente. Churrasco não - afirmou a prefeita.

A operação especial vem mobilizando agentes da Secretaria do Meio Ambiente, da Turisangra, da Capitania dos Portos e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os fiscais usam a estratégia de chegar nas praias antes dos banhistas para impedir que eles armem churrasqueiras. As equipes também estão controlando os acessos para evitar a superlotação, principalmente nas ilhas de Cataguás e na Gipoia (Praia das Flechas), que ficam mais próximas do continente e são as preferidas pelos banhistas que contratam pequenas embarcações. Em Cataguás e Flechas, só 300 pessoas podem permanecer em cada uma delas.

A operação de ordem urbana está começando nas rodovias de acesso a Angra dos Reis. Os agentes da PRF param os ônibus de turismo piratas, em sua maioria procedentes da Baixada Fluminense. A Capitania dos Portos fiscaliza a documentação e as condições de segurança das embarcações, mas os militares não podem atuar na repressão ao transporte irregular.

As equipes de fiscalização começaram a atuar também, logo depois do réveillon, na Praia do Dentista, na Ilha da Gipoia, onde chegam a ficar fundeadas de 300 a 500 lanchas nos fins de semana. Na Ilha Grande, os fiscais reprimem o comércio irregular na Vila do Abraão e a atracação de embarcações de aluguel não autorizadas. A ilha esperava receber dez mil pessoas na virada do ano.

Já em Cabo Frio, na Região dos Lagos, uma nova campanha será feita no dia 12 para evitar que os banhistas deixem lixo nas praias do Peró e das Conchas, que viam na Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil e no Parque da Costa do Sol. Organizado pela Ondas do Peró, formada por surfistas e ambientalistas, a campanha vai mobilizar centenas de voluntários que vão conscientizar os banhistas para não deixar lixo na praia.

- Vamos mostrar os problemas causados pelo lixo nas praias. Os detritos são uma das principais causas da morte dos animais marinhos - disse o surfista Marcelo Valente.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/topico-verao-2013/farofa-esta-proibida-por-decreto-nas-praias-de-angra-dos-reis-7207310#ixzz2HCdMXLtN

sábado, 5 de janeiro de 2013

Saguis invadem prédio do INSS em Volta Redonda e incomodam funcionários


Publicado em 04/01/2013, às 16h42

Última atualização em 04/01/2013, às 16h42
Gabriel Borges

Volta Redonda
Os funcionários do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) de Volta Redonda estão reclamando sobre o aparecimento de saguis no prédio do órgão federal localizado na Avenida Getúlio Vargas, uma das mais movimentadas do município.

De acordo com o gerente da agência, Sérgio Figueira, os animais surgiram na última quarta-feira e deixaram o prédio na manhã de hoje (4).

- No dia em que eles chegaram à unidade comunicamos os órgãos competentes sobre a presença dos saguis no interior do prédio. Infelizmente ninguém apareceu para solucionar o nosso problema. Ontem (3) mesmo fiquei sabendo que não era função deles, então avisei o Corpo de Bombeiros sobre o ocorrido - disse.

O gerente contou que a equipe dos bombeiros não conseguiu retirar os saguis do prédio, em função da grande agilidade dos pequenos mamíferos.

- Eles acabaram se sentindo acuados e foram para o teto, o que dificultou a captura dos saguis. Um deles foi embora para procurar comida, mas acabou retornando para continuar acompanhando o outro que permaneceu no local - explicou.

Sérgio conta que os saguis chegaram a subir para o segundo andar do edifício, onde são guardados os documentos importantes e confidenciais dos segurados.

- Nosso trabalho é muito sério, e a presença dos animais aqui pode acabar sujando algum documento, já que eles trazem comida e realizam suas necessidades - completou.

Quando os animais ficaram na área de atendimento, os responsáveis pelo setor não conseguiram realizar suas atividades normalmente.

- O trabalho desses funcionários ficou comprometido, já que todos ficavam rindo e brincando com os animais. Parece engraçado, mas para um ambiente de trabalho não é tão agradável. Queria entender por que esses animais aparecem em área urbana - frisou.

Segundo o vigilante Wagner Borges Trajano, os animais são muito rápidos, e somente com uma armadilha produzida com banana eles foram retirados do local.

- Se deixarmos as portas e janelas abertas eles vão acabar voltando. Nós tivemos que nos esforçar para conseguir colocar os saguis do lado de fora - completou.

Esclarecimento

Segundo o diretor do Zoológico de Volta Redonda, Jadiel Teixeira, os saguis estão marcando presença em áreas urbanas em função do desmatamento e da rápida reprodução.

- Esses animais, atualmente, são urbanos. A base de alimentação deles não é de frutas, eles se sustentam de insetos, troncos de árvores e material em decomposição. Baratas, grilos e formigas são os mais procurados - disse.

O diretor contou que a presença deles é normal, e que a população não precisa se preocupar com a presença dos saguis.

- Existem registros de animais que receberam choque elétrico por ficarem distribuídos em postes. Faz tempo que eles já estão inseridos nas cidades. Ao contrário do que a população pensa eles não são naturais da Mata Atlântica, e o fato de se adaptarem com facilidade reforça a continuidade nas áreas urbanas - completou.

Jadiel afirma que os saguis são considerados espécies invasoras, e o ideal é que a população não alimente os grupos que possam aparecer.

- Eles vão continuar sendo vistos em diversos lugares. Se encontrarem comida, a presença vai ser duradoura, já que o esforço para procurar alimento será poupado. Sem alimentação eles acabam mudando de local - alertou.

Mesmo estando em área urbana, ele disse que os saguis vão procurar por espaços com grandes vegetações, característica que não é encontrada em residências.

- Oriento para que a população não manipule esses animais, já que não sabemos a procedência. O medo é desnecessário, já que eles não possuem características agressivas - concluiu.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,67547,Saguis-invadem-predio-do-INSS-em-Volta-Redonda-e-incomodam-funcionarios.html#ixzz2H5tqbMnp

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Poluição doméstica, a principal agressão ao Rio Paraíba do Sul


Rio é o mais importante corpo hídrico fluminense e abastece dez milhões de pessoas somente na Região Metropolitana


http://oglobo.globo.com/ciencia/poluicao-domestica-principal-agressao-ao-rio-paraiba-do-sul-7083330
e
http://www.meioambienteuerj.com/noticias.asp?codigo_area=7&codigo_conteudo=2032



Paraíba do Sul , em Sapucaia, sujo e com ocupações de suas margens Gustavo Stephan




18/12/12 - 0h00


RIO - De uma família de pescadores, Gilza Vieira Alves, de 52 anos, é cozinheira de um restaurante na ilha fluvial Capixote, no Rio Paraíba do Sul, em Itaocara, no noroeste do estado. Nenhum dos peixes que serve, porém, vem das águas que circundam o local. A escassez de pescado é um termômetro da rápida degradação ambiental do principal corpo hídrico fluminense.

— Até os anos 1990 dava muito peixe aqui. Em pouco mais de uma hora já enchíamos o barco. Hoje, quase não tem mais peixe, muitos deles desapareceram. Temos que servir os de criação — lamenta Gilza.

O problema é o reflexo de várias agressões, sobretudo do esgoto lançado no rio, cuja água também é usada para as pessoas beberem. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o tratamento de efluentes domésticos na área do Paraíba do Sul limita-se a apenas 15% do total (54,5 milhões de m³/ano). Ou seja, 309,3 milhões de m³/ano de esgoto são despejados sem tratamento. Relatório do Instituto Chico Mendes (ICMBio) classifica os baixos índices como desoladores, “gerando óbvios inconvenientes, inclusive a possibilidade de disseminação de doenças de veiculação hídrica”.
Para tornar a água potável, a estação do Guandu gasta até 318 toneladas de produtos químicos por dia. Os números são da Associação de Empregados de Nível Universitário da Cedae. Guandu abastece 10 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio.

A sujeira doméstica não é o único problema do rio. A vegetação das margens — fundamental para evitar erosão, manter a qualidade e o volume das águas — está praticamente destruída. Barramentos para hidrelétricas, despejos industriais, mineração, agrotóxicos, desvios do curso da água, introdução de espécies exóticas e pesca predatória fazem parte do rol de impactos ambientais que atuam no Paraíba do Sul. A região paga o preço histórico de ficar incrustada justamente na área mais industrializada do país.

Primeiro foi a energia. As principais hidrelétricas na calha do Rio São Paraibuna (de 1978, em Paraibuna, São Paulo), Santa Branca (em Jacareí, São Paulo, de 1960), Funil (em Itatiaia, desde 1969) e Ilha dos Pombos (entre Rio e Minas, 1924). Há, ainda, a barragem de Santa Cecília, operada pela Light (1952), desviando algo como 109 metros cúbicos (m³) por segundo, alimentando usinas hidrelétricas e o sistema Guandu.

Cada vez que o fluxo de água é alterado com os barramentos, aumenta a decantação e a qualidade da água se altera. Além disso, as barreiras físicas atrapalham o fluxo de seres vivos ao longo do rio, o que é fatal para os peixes de piracema (quando as fêmeas sobem rio acima para desovar).

Outros impactos também são decorrentes da criação das usinas. De acordo com o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul (PAN Paraíba do Sul), que começou a vigorar em dezembro de 2010 e tem dez anos de vigência, a barragem do Funil é um dos pontos críticos. A área do entorno sofre com a degradação. O PAN Paraíba do Sul classificou de acanhado o reflorestamento feito por Furnas, que opera a unidade, e “não vem atendendo às expectativas”.

Houve a diminuição drástica ou mesmo o desaparecimento de peixes próximos ao barramento. E “não existe intenção de Furnas em implementar programas para proteção da fauna aquática para manutenção da diversidade da ictiofauna nativa ou para repovoamentos programados e controlados”, critica o documento. Este trabalho é coordenado por dois centros de pesquisa do ICMBio — Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta) e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN).

Ambientalistas também reclamam da barragem do Funil. De acordo com Eliel de Assis Queiroz, diretor da ONG Instituto Agulhas Negras (Inan), o metal pesado que decanta é revirado quando Furnas faz a limpeza do fundo. Além disso, há pesca predatória, inclusive com arrasto, que também raspa o leito cheio de contaminantes.

— Não há qualquer controle da qualidade dos peixes que saem daqui. Além disso, as operações de limpeza do fundo deveriam ser avisadas, transparentes e monitoradas. O controle da qualidade da água tinha que ser feito, pelo menos, de três em três meses, por três organizações diferentes e independentes — diz Queiroz. — Estamos concluindo um relatório no qual vamos propor o zoneamento e o plano diretor. É preciso atribuir responsabilidades, criar metas e mecanismos de cobrança. A represa do Funil é a caixa da água do Rio de Janeiro.

Furnas, por sua vez, informou, em nota, que colaborou com a criação do PAN Paraíba do Sul. Na época do licenciamento corretivo da hidrelétrica de Funil, concluído com a Licença de Operação do Ibama em 14 de julho de 2012, “foram estabelecidas condicionantes que resultaram no desenvolvimento de 15 programas e quatro subprogramas ambientais, entre eles Programa de Recuperação de Erosões e Áreas Degradadas, Programa de Monitoramento Limnológico e de Qualidade da Água e Programa de Reflorestamento e revegetação de Áreas de APP (áreas de preservação permanente)”.

Os programas estão previstos para começar a partir de 2013, como o que vai, em cinco anos, revegetar e isolar a faixa de sua propriedade no entorno do reservatório com 600 mil árvores. Outro programa, de dez anos, vai fomentar o reflorestamento de áreas de terceiros. A companhia só pode atuar autonomamente numa faixa de cinco metros de largura a partir da margem do espelho d´água e nas ilhas do reservatório. Quanto à limpeza do fundo, o procedimento é mensal e amplamente divulgado entre técnicos, população e turistas, alega a companhia.

O Clube Náutico de Resende, que funciona nas margens da represa do Funil, perde sócios. Seu presidente, Braz Tranin, culpa a falta de peixes no local, decorrente da pesca predatória e da poluição.
— Acabei de perder um sócio. Depois de três vezes sem nem um peixe, ele cancelou o título — reclama Tranin, que admitiu o frequente desrespeito ao defeso. — Tá na época do defeso, mas não tem fiscalização. Aliás, tem gente com carteirinha de pescador só para receber a indenização do defeso.
Peixes e quelônios (como os cágados) estão entre as 40 espécies de vertebrados ameaçadas de extinção no Paraíba do Sul, de acordo com o PAN. Entre eles o cágado-de-hogei, que só ocorre na bacia do rio. Além disso, há um número desconhecido de invertebrados (principalmente lagostas e camarões de água doce) que sobrevivem em perigo.

Aumentar a população dos animais ameaçados está entre as 12 metas, detalhadas em 56 ações, do PAN Paraíba do Sul. Para realizar todas estas iniciativas, seria necessário investir R$ 17 milhões em dez anos.

— Não queremos um documento para ficar no papel — afirma a bióloga e analista ambiental do ICMBio Carla Polaz, uma das coordenadoras do PAN. — O efeito prático do PAN, na realidade, ainda está aquém do esperado. Daqui a oito anos, quando o plano acabar, meu desejo é que possamos sentir o efeito na melhora da qualidade da água, no retorno dos peixes, coisas deste tipo.

Para recuperar os estoques de peixes, uma das estratégias é fazer o processo de reprodução em laboratório. Controlando a ação de predadores, milhares de filhotes de peixes, chamados de alevinos, são soltos no rio. A questão, no entanto, é polêmica.

— Quando a reprodução ocorre em cativeiro, há chances maiores de haver cruzamento de irmãos. Isso acaba por empobrecer o material genético da espécie. Defendemos a prática no PAN porque são espécies ameaçadas e nativas. O Paraíba do Sul sofre demais com peixes exóticos, como o dourado, bagre africano e a tilápia — explica Carla.

Em Itaocara, o Projeto Piabanha trabalha na recomposição de estoques de peixes. De uma fecundação no laboratório da ONG, 80 mil ovos são aproveitados. Isso gera 60 mil larvas, que vão para os tanques, gerando 15 mil peixes, que acabam sendo soltos no Paraíba do Sul. A organização conta com o patrocínio do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, da Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul (Agevap) e do Grupo MPE, além de outros parceiros.

— Estamos em franco processo para iniciarmos o monitoramento da biota aquática — explica Guilherme Souza, diretor técnico da ONG. — Atuamos num trecho ainda não fragmentado por barragens hidrelétricas. Além disso, as ilhas fluviais tiveram a vegetação das margens preservadas.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão do governo do estado do Rio, analisa em alguns pontos a água do Paraíba do Sul. Em Volta Redonda, José Roberto Araújo, mais conhecido como Zé do Peixe, chefia o setor de monitoramento e informação ambiental.

— O peixe é o melhor indicador da qualidade da água. A qualquer intervenção no rio, alguma espécie vai responder de forma positiva ou negativa. Um peixe de piracema vai acabar se houver uma barragem em seu caminho — explica Araújo. — Hoje o que mais prejudica o rio é o esgoto. Além dos problemas industriais, a grande questão hoje é o esgoto sanitário, que desce todo dia. Com as melhorias nos processos industriais, e o acordo feito com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), as anomalias que já registramos em peixes praticamente acabaram.

De acordo com Edson Giriboni, secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, os paulistas descartaram, nos próximos anos, os projetos de captação de água do Paraíba do Sul para o abastecimento da Região Metropolitana. Giriboni também é presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap). Ele diz que é necessário investir mais em saneamento básico.

— O Rio de Janeiro trata 5,7% do esgoto coletado na bacia hidrográfica, Minas Gerais, 7,2% e São Paulo 54,3% — afirma Giriboni. — Para os próximos quatro anos, o Ceivap vai investir R$ 32 milhões para esgotamento sanitário na bacia hidrográfica.

Outro problema, que só agora começa a ser discutido no Rio Paraíba do Sul, é relacionado ao aquecimento global. As mudanças climáticas vão fazer os eventos climáticos se tornarem mais severos. As secas ficarão mais intensas e as chuvas mais fortes. No livro “Paraíba do Sul. Um Rio estratégico”, recém-publicado pela editora Casa da Palavra, o engenheiro Victor Coelho, ex-presidente da Feema (órgão estadual que foi incorporado pelo Inea) relembra a seca de 2003:

— O Paraíba do Sul enfrentou uma situação drástica em 2003. Eventos climáticos extremos podem colocar em risco o abastecimento de 14 milhões de pessoas, sem falar nas indústrias, na geração de energia, irrigação agrícola, dessedentação de animais.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/poluicao-domestica-principal-agressao-ao-rio-paraiba-do-sul-7083330#ixzz2GvCWhcVD